Comissão Europeia propõe criação de planos de poupança-reforma pan-europeus

A Comissão Europeia propôs a criação de uma nova categoria de produtos de pensão pan-europeus, que permita aos consumidores europeus dispor “em breve” de mais opções de poupança-reforma.

Vice-presidente da Comissão Europeu responsável pelo euro, Valdis Dombrovskis

De acordo com o executivo comunitário, a proposta apresentada “dotará os prestadores de serviços de pensões de instrumentos capazes de fornecer Produtos Individuais de Reforma Pan-Europeus (PIRPE) simples e inovadores”.

“Este novo tipo de produto voluntário de pensão individual é concebido para proporcionar aos aforradores um leque maior de escolhas em termos de poupança para a velhice e para lhes oferecer produtos mais competitivos”, indica a Comissão.

Apontando que “os novos produtos terão as mesmas características de base em todo o território da UE [União Europeia] e poderão ser fornecidos por uma vasta gama de prestadores de pensões, incluindo companhias de seguros, bancos, fundos de pensões profissionais, empresas de investimento e gestores de ativos”, a Comissão sustenta que a ideia é que os mesmos sirvam de “complemento aos atuais planos de pensões profissionais e individuais do Estado a nível nacional, sem todavia substituir nem harmonizar os regimes nacionais de pensões individuais”.

De acordo com os dados da Comissão Europeia, “atualmente, apenas 27% dos europeus entre os 25 e os 59 anos de idade estão inscritos num plano de reforma”, considerando Bruxelas que “os PIRPE contribuiriam para libertar este vasto potencial e estimular o investimento na nossa economia”.

In Dinheiro Vivo

Supervisores e sindicato de jogadores dão a tática contra os foras-de-jogo financeiros

O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) e o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) apresentaram o plano para a educação financeira dos futebolistas.Supervisores e sindicato de jogadores dão a táctica contra os foras-de-jogo financeiros

Na Premier League inglesa dois em cada cinco ex-jogadores passam por dificuldades financeiras graves num prazo de cinco anos. Apesar de ainda não existirem estudos detalhados, em Portugal o cenário não é muito diferente.

Para impedir que os futebolistas passem, durante ou após o fim da carreira, por situações financeiras delicadas o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol contactou o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros para, em parceria, traçarem uma estratégia que levasse a literacia financeira aos relvados.

A tática deste projeto foi apresentada esta quarta-feira, 19 de julho e passa por três eixos. Numa primeira fase, diagnosticar a literacia financeira e as necessidades dos profissionais de futebol. De seguida, sensibilizar os futebolistas para a importância de uma gestão financeira adequada. E promover a formação financeira, sendo concedida para esse efeito formação de formadores que possam atuar dentro das quatro linhas junto dos futebolistas.

O presidente da direção do SJPF, Joaquim Evangelista, considera esta iniciativa fundamental. “Somos confrontados com cada vez mais casos de jogadores em bancarrota”.  O presidente observa que entre as principais causas estão relações com amigos ou familiares, processos de divórcio, gestão incorreta dos recursos financeiros e maus conselhos de investimento.

Evangelista alerta ainda para a importância de os futebolistas prepararem o seu futuro devido às características específicas da profissão que concentra “a riqueza num curto prazo de tempo e que tem imprevisibilidade de rendimento”, o que pode tornar difícil de gerir a situação financeira em tempos de crise. O objetivo é aumentar o conhecimento dos futebolistas para diminuir o número de casos de situações financeiras graves após o fecho da carreira.

In Jornal de Negócios

Um em cada 10 portugueses guarda o dinheiro em casa

O segundo Inquérito à Literacia Financeira da população portuguesa destaca a reduzida pró-actividade na escolha dos produtos para a aplicação do aforro.

Um em cada 10 portugueses guarda o dinheiro em casa

Os portugueses têm vindo a poupar mais, revela o segundo Inquérito à Literacia Financeira da população portuguesa. Ainda assim, é destacada a reduzida pró-atividade na escolha dos produtos para a aplicação do aforro. Um em cada dez portugueses que poupam guarda o dinheiro em casa, numa altura em que a remuneração oferecida pelas instituições financeiras é cada vez menor.

O inquérito, realizado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), destaca a “pouca pró-atividade na aplicação da poupança, uma vez que 60,8% dos que poupam afirmam deixar o dinheiro na conta de depósito à ordem e 14,5% referem guardar o dinheiro em casa”.  Além disso, 34,3% afirmam colocar o dinheiro numa conta de poupança e 3,9% aplicam em produtos de investimento, adianta o inquérito feito a 1 100 pessoas entre maio e junho de 2015.

Estas opções de poupança surgem num contexto em que a remuneração praticada pelas instituições financeiras está em mínimos históricos. A taxa de juro oferecida nos novos depósitos a prazo atingiu, em agosto, os 0,38%, o valor mais baixo de sempre, segundo dados do Banco Central Europeu (BCE).

Ainda assim, os consumidores portugueses poupam mais do que em 2010. 59% dos portugueses assumem comportamentos de poupança. Uma percentagem que supera os 52% registados no inquérito anterior. Mas apenas 30,3% dizem poupar com regularidade. Entre aqueles que não poupam, 87,8% referem que o rendimento não o permite, enquanto 9,1% afirmam não ser prioritário.

Quase 45% dos inquiridos que poupam dizem ter como principal objetivo fazer face a despesas imprevistas, enquanto 23,9% procuram cobrir despesas futuras não regulares e 20,8% poupam para a aquisição ou substituição de bens duradouros.

In Jornal de Negócios

De pobre a rico. Jovem poupou para ser milionário aos 30

As famílias portuguesas gastam 60% do seu rendimento em três grandes despesas: habitação, transporte e produtos alimentares. Grant Sabatier poupou para ser milionário e agora dá os seus conselhos.

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Tinha 24 anos e apenas um canudo do curso superior nas mãos. O norte-americano Grant Sabatier estava desempregado, falido e frustrado por ter regressado para casa dos pais. Quis comprar um burrito para comer mas tinha apenas o equivalente a cerca de dois euros na conta bancária. Sentiu-se desesperado e definiu um objetivo: a partir desse dia iria poupar todo o dinheiro que pudesse para aos 30 anos já estar reformado. Grant Sabatier sentia que tinha batido no fundo. Ele diz mesmo que foi a pior fase da sua vida. Mas foi esta condição que o empurrou para o sucesso, que o incentivou a procurar soluções de poupança para uma reforma choruda.

Tudo começou em 2010. Grant, que tinha um blog desde os 14 anos, decidiu-se por um futuro no marketing digital – aprendeu nos meses seguintes todos os truques de Google AdWords e WordPress. O próximo passo seria lançar-se como freelancer e poupar 50% dos ganhos. Em cinco anos teria um milhão de dólares na conta poupança. E teria 30 anos. Foi precisamente o que aconteceu a 1 de novembro de 2015, quando Grant se juntou ao clube dos milionários.

Poupar o suficiente, ao longo da carreira profissional, para manter o mesmo estilo de vida na reforma pode ser um desafio. Mas este jovem milionário diz que não é impossível. Aliás, a poupança contribui, largamente, para um fundo de maneio confortável. Grant avisa, porém, que para ter uma reforma que se coadune com o estilo de vida, é necessário não gastar mais de metade do rendimento com três grandes despesas.

No blogue Millennial Money, o milionário refere que a maior parte da população norte-americana gasta 70% do seu rendimento em habitação, transportes e produtos alimentares. Em Portugal a tendência é a mesma. De acordo com os resultados provisórios do IDEF 2015/2016, divulgado pelo INE no final de 2016, as famílias portuguesas gastam 31,8% em habitação, 14,7% com transportes e 14,4% em produtos alimentares. Esta despesa representa uma parcela da despesa média das famílias de 60,9%.

Grant aconselha qualquer pessoa a “mudar-se para um apartamento mais pequeno, caminhar ou apanhar transportes públicos para o trabalho e cozinhar mais vezes em casa”. Estes hábitos representariam um aumento de 25% na taxa de poupança de um adulto todos os meses.

In Dinheiro Vivo

Quase 70% não têm poupanças para a reforma

7% dos inquiridos são idosos que afirmam não conseguir comprar os medicamentos prescritos.

O estudo do Observatório da Natalidade e do Envelhecimento em Portugal envolveu 1.335 pessoas com 35 ou mais anos e residentes em Lisboa, Porto, Aveiro, Santarém, Castelo Branco, Bragança, Beja, Setúbal e Portimão. E concluiu que 68% dos inquiridos não têm qualquer tipo de poupança para a reforma.

Já na pergunta “[se] possui atualmente algum tipo de poupança”, 54% dos inquiridos com mais de 65 anos afirmam que não, mas a percentagem baixa para 48% nas pessoas com menos de 65 anos.

Telmo Veiga, professor no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) aponta outro dado relevante que é o facto de 7% dos entrevistados reformados não conseguirem comprar os medicamentos prescritos, e sublinha que o número deve ser superior e que as pessoas simplesmente sentem “desconforto” em dar o número correto.

Há ainda 9% que diz não tomar todos os medicamentos prescritos.

In Diário de Notícias

Governo aprova registo obrigatório e seguros para drones

O Conselho de Ministros aprovou no ano passado o decreto-lei que obriga um sistema de registo obrigatório para os “drones”, impondo um seguro de responsabilidade civil e criando um regime de penalidade de forma a protegerem a segurança dos cidadãos e protegerem o setor

Governo aprova registo obrigatório e seguros para drones

O diploma aprovado em Julho de 2017 tem como objetivo o “reforço da segurança, mas também reforço da operacionalidade deste setor que é muito importante”, sublinha Pedro Marques, responsável pela tutela do Planeamento e das Infraestruturas.

O decreto-lei sublinha a regulação obrigatória dos drones, sendo ainda obrigatório um seguro de responsabilidade civil e um regime que controle as falhas no incumprimento das regras de segurança e das regras de registo.

O drones não podem ser controlados por pessoas menores de 16 anos a não ser que sejam acompanhadas por um adulto.

De acordo com Pedro Marques, “o objetivo é reforçar a segurança dos cidadãos em geral, reforçar também o direito à privacidade dos cidadãos e ter maior capacidade de prevenção relativamente a possíveis incidentes de natureza de segurança”.

O Ministro sublinha ainda a realização de testes de segurança para ver a possibilidade de instalarem radares de detenção remota, principalmente nas zonas dos aeroportos.

In Notícias ao Minuto

Apenas 4% dos portugueses poupam para a reforma

O 2.º inquérito à literacia financeira dos portugueses aponta que cerca de 59% dos participantes afirma conseguir poupar embora apenas 4% conclua que poupar para a reforma é uma prioridade.

O  inquérito promovido pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros aponta que 73% dos participantes afirmam ter pelo menos um seguro. Estes dados foram divulgados por Rui Fidalgo, secretário geral da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e membro da comissão de coordenação do Plano Nacional de Formação Financeira.

A ASF, representada por Fidalgo, tem uma participação ativa nos trabalhos do Plano Nacional de Formação Financeira desde 2011, e sublinha que o objetivo da junção de três supervisores financeiros é de “ contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros da população e promover a adoção de comportamentos financeiros adequados, (…) concorrendo para aumentar o bem-estar da população e para a estabilidade do sistema financeiro”.

O projeto de formação dos consumidores é, segundo o Presidente da Associação de Seguradores, José Galamba de Oliveira, um dos trabalhos prioritários a serem desenvolvidos de modo a “criar consumidores cada vez mais informados sobre as diferentes vertentes do seguro e da sua importância na sociedade”.

Por seu lado, José Veiga Sarmento, Presidente da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP) destaca a importância da poupança afirmando “a poupança nacional, ou melhor a ausência de poupança nacional, é um tema absolutamente prioritário”, alertando assim para a necessidade de termos consumidores instruídos.

In Jornal Económico

Organizações investem menos em cibersegurança

38% das organizações da Europe, Middle East and Africa (EMEA) tiveram perdas financeiras relacionadas com segurança informática nos últimos dois anos. Ainda assim, apenas 15% das possíveis perdas de informação de ativos são cobertas por seguros, afirma um relatório elaborado pela Aon/Ponemon Institute.

tek segurança privacidade

Segundo o EMEA Cyber Risk Tranfer Comparison 2017, a maioria das organizações gasta muito mais em seguros de incêndio, por exemplo, do que em seguros relacionados com cibersegurança, mesmo quando 65% das organizações acreditam que o risco de ataques cibernéticos vai aumentar nos próximos anos. No caso dos orçamentos, para proteger Património e Equipamentos, o investimento chega a ser quatro vezes superior.

Nos últimos dois anos, as perdas financeiras relacionadas com cibersegurança chegam aos 3,3 milhões de dólares por organização e foram sentidas por 38% das organizações da EMEA. Contudo, apenas 15% das potenciais perdas de informação estão cobertas por seguro. No caso dos ativos físicos, a cobertura é de 60%.

Apesar destes dados, as companhias de seguros estão a verificar uma subida na procura de cobertura para riscos de cibersegurança com a implementação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) a aproximar-se – o regulamento entra em vigor a 25 de maio de 2018.

in Sapo Tek

Há 20 anos que há seguros para aviões sem piloto

A tecnologia já existe mas a resistência dos reguladores e até do público não tem permitido o avanço. No entanto, a Lloyds of London, especialista britânica em seguros, garante que até já tem as apólices de seguro prontas para aviões totalmente autónomos há duas décadas.

Avião, Aviões, Jato, Base Aérea, Aeroporto

Ingala Beale, presidente executiva da seguradora, realçou que quem legisla sobre este tema continua reticente em deixar que o próprio avião dirija e tome conta do voo, desde a descolagem até à aterragem. Apesar de num voo doméstico de duas horas e meia, 95% da viagem já possa ser feita em modo piloto automático, continua a ser obrigatória no cockpit a presença de dois pilotos, em todos os voos comerciais.

A regulação parece ser a última barreira a superar para um voo totalmente robotizado, em que os aviões se pilotam sozinhos.

in Economia Online

Trump volta a dar golpe no Obamacare

O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, decidiu acabar com o financiamento do Governo Federal às seguradoras, que garantia seguro de saúde aos mais desfavorecidos.

Esta medida faz elevar os prémios dos seguros, tornando-os inacessíveis a cerca de 20 milhões de americanos de menores posses. Vários democratas consideraram esta medida como um “ato vingativo”, que prejudica as famílias trabalhadoras. Nancy Pelosi e Chuck Schumer, líderes dos Democratas na Câmara de Representantes e no Senado, acusam Trump de “em vez de trabalhar para diminuir o custo da saúde para os americanos”, conseguir “aumentar os prémios de seguros para os americanos”.

Durante a sua campanha eleitoral, o líder dos EUA utilizou o fim do Obamacare como uma das principais bandeiras.

in Jornal Económico