A tecnologia já existe mas a resistência dos reguladores e até do público não tem permitido o avanço. No entanto, a Lloyds of London, especialista britânica em seguros, garante que até já tem as apólices de seguro prontas para aviões totalmente autónomos há duas décadas.
Ingala Beale, presidente executiva da seguradora, realçou que quem legisla sobre este tema continua reticente em deixar que o próprio avião dirija e tome conta do voo, desde a descolagem até à aterragem. Apesar de num voo doméstico de duas horas e meia, 95% da viagem já possa ser feita em modo piloto automático, continua a ser obrigatória no cockpit a presença de dois pilotos, em todos os voos comerciais.
A regulação parece ser a última barreira a superar para um voo totalmente robotizado, em que os aviões se pilotam sozinhos.