7% dos inquiridos são idosos que afirmam não conseguir comprar os medicamentos prescritos.
O estudo do Observatório da Natalidade e do Envelhecimento em Portugal envolveu 1.335 pessoas com 35 ou mais anos e residentes em Lisboa, Porto, Aveiro, Santarém, Castelo Branco, Bragança, Beja, Setúbal e Portimão. E concluiu que 68% dos inquiridos não têm qualquer tipo de poupança para a reforma.
Já na pergunta “[se] possui atualmente algum tipo de poupança”, 54% dos inquiridos com mais de 65 anos afirmam que não, mas a percentagem baixa para 48% nas pessoas com menos de 65 anos.
Telmo Veiga, professor no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) aponta outro dado relevante que é o facto de 7% dos entrevistados reformados não conseguirem comprar os medicamentos prescritos, e sublinha que o número deve ser superior e que as pessoas simplesmente sentem “desconforto” em dar o número correto.
Há ainda 9% que diz não tomar todos os medicamentos prescritos.