O desafio dos seguros na era digital

Num mundo interconectado e em rápida mudança, é essencial que as seguradoras encontrem novos caminhos e reformulem o negócio, a fim de identificar novos pontos de crescimento.

O setor dos seguros é muitas vezes visto como tradicional, mas na verdade é um dos mais inovadores. Dada a natureza da sua atividade, que é a proteção de riscos, tem de antecipar tendências e procurar soluções antes mesmo de elas serem requeridas pelos clientes.

Mais recentemente surgiram as fintechs, associadas a esta componente de inovação. Estas empresas utilizam a tecnologia computacional ligada às áreas da economia, gestão e programação informática para criar ou melhorar produtos, inovando na componente tecnológica, na facilidade de utilização e no facto de correrem na nuvem, o que permite uma redução dos custos para a empresa.

Através de gigantescas bases de dados, e com o recurso a algoritmos estatísticos e econométricos, é possível retirar conclusões sobre padrões de comportamento quer de indivíduos quer de empresas, tendo por base uma evidência científica.

Ao nível segurador, este tipo de ferramenta irá permitir uma melhoria na perceção de risco das entidades e um reforço das suas capacidades preditivas. Este tipo de tecnologia permite o desenho de produtos melhor adaptados às necessidades de segmentos específicos, potenciando um preço adaptado ao perfil de cada consumidor.

Hoje em dia, os clientes das seguradoras enfrentam riscos complexos como os riscos de crédito, político, de reputação ou de conformidade com regulamentações em diferentes países, sendo obrigação das seguradoras encontrar novos caminhos para trilhar e reformular o negócio, a fim de identificar novos pontos de crescimento.

In Jornal Económico 

Seja amigo do seu melhor amigo de quatro patas

Manter um animal de estimação envolve alguns custos, especialmente no que se refere a tratamentos veterinários. A pensar nas famílias portuguesas, as seguradoras têm agora uma variada oferta de seguros para animais domésticos, apesar de ser um mercado recente em Portugal.

Quase todas as seguradoras e também algumas entidades bancárias comercializam este tipo de seguros de responsabilidade civil dedicado a quem tem animais domésticos. Enquanto alguns seguros para animais oferecem apenas cobertura de responsabilidade civil ou de saúde, outros englobam as duas vertentes no mesmo seguro.

O seguro para animais domésticos foi criado a pensar na proteção dos seus cães ou gatos, em caso de doença ou de acidentes inesperados. O seguro serve também para proteger e acautelar as finanças dos “donos” em caso de despesas imprevistas com móveis destruídos ou outro tipo de estragos em casa, causados pelo animal de estimação. Inclui ainda os estragos em propriedade alheia ou ferimentos causados a outras pessoas.

In Observador 

Formação financeira lecionada em todas as escolas

A formação financeira passou a ser lecionada, este ano, em todas as escolas, na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento, após anúncio do secretário de Estado da Educação, João Costa.

“Não nos passa pela cabeça que um aluno passe 12 anos pela escola [do 1º ao 12º ano] sem adquirir conhecimentos relacionados com a formação financeira ou a educação rodoviária“, afirmou o governante, na sessão solene do ano passado onde foram anunciados os vencedores da 6.ª edição do concurso de literacia financeira “Todos Contam”, na Escola EB 2,3 de Fernando Pessoa, em Lisboa.

O plano do Governo é, segundo o secretário de Estado, formar ainda este ano um coordenador de cidadania e desenvolvimento “em cada escola”.  A formação de professores está a ser preparada.

A disciplina de Cidadania e Desenvolvimento já é lecionada atualmente em 235 escolas, no âmbito do projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular, mas a partir do próximo ano a disciplina vai ser alargada a todas as escolas do país.

In Observador

Um em cada 10 portugueses guarda o dinheiro em casa

Segundo o Inquérito à Literacia Financeira da população portuguesa, os portugueses têm vindo a poupar mais, mas ainda assim, é destacada a reduzida pró-actividade na escolha dos produtos para a aplicação do aforro.

O inquérito realizado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), destaca a “pouca pró-atividade na aplicação da poupança, uma vez que 60,8% dos que poupam afirmam deixar o dinheiro na conta de depósito à ordem e 14,5% referem guardar o dinheiro em casa”.  São 34,3% os que afirmam colocar o dinheiro numa conta de poupança e 3,9% aplica em produtos de investimento, adianta o inquérito feito a 1.100 pessoas entre Maio e Junho de 2015.

A taxa de juro oferecida nos novos depósitos a prazo atingiu, os 0,38%, o valor mais baixo de sempre, segundo dados do Banco Central Europeu (BCE), mas ainda assim, os consumidores portugueses poupam mais do que em 2010 e 59% dos portugueses assume comportamentos de poupança. Apenas 30,3% diz poupar com regularidade.

Entre aqueles que não poupam, 87,8% referem que o rendimento não o permite, enquanto 9,1% afirmam não ser prioritário.

Um em cada dez portugueses que poupa, guarda o dinheiro em casa, numa altura em que a remuneração oferecida pelas instituições financeiras é cada vez menor.

Quase 45% dos inquiridos que poupam, dizem ter como principal objectivo fazer face a despesas imprevistas, enquanto 23,9% procuram cobrir despesas fut

https://www.jornaldenegocios.pt/mercados/detalhe/um_em_cada_10_portugueses_guarda_o_dinheiro_em_casa

Um PPR não é um luxo, é uma necessidade

O tema da poupança dos portugueses é recorrente e por mais voltas que se dê aos sucessivos Orçamentos do Estado, a verdade é que há décadas que sabemos que quando chegarmos à idade de reforma, sejam aos 65 ou 67 ou até 80 anos, o valor da reforma vai ser bastante inferior ao do último ordenado.

E isto é válido para a Função Pública e para o Setor Privado. Hoje, há três milhões de pensionistas em Portugal e o valor de boa parte delas é claramente insuficiente para manter uma qualidade de vida aceitável: quase um milhão de pessoas recebe entre 250 e 500 euros por mês. Público ou privado, a conclusão é a mesma: a reforma é um problema por resolver por cada um de nós se quisermos chegar ao fim da vida ativa e, pelo menos, manter uma qualidade de vida semelhante.

Os números são da OCDE e do Instituto Nacional de Estatística:

–hegará para pagar reformas dignas.
– 30% dos inquiridos para um estudo da OCDE sobre Poupança diz que a qualidade de vida diminuiu na reforma.
– Apenas 36% dos portugueses preparam a sua reforma.

Deve saber distinguir entre estes dois tipos de Plano Poupança Reforma (PPR):

Seguros PPR: são uma espécie de apólice de seguro, garantem o capital investido e um rendimento mínimo. Normalmente são uma carteira de investimento mais defensiva, não oferece uma rendibilidade assinalável a longo prazo mas oferecem uma valorização mais estável, ainda que baixa.

Fundos PPR: não há garantia do capital investido e como se procura maior retorno, também se arrisca mais no tipo de investimentos. O foco está no longo prazo e na rendibilidade média alcançada ao longo de anos. Ou seja, os ganhos devem ser vistos nessa óptica de um investimento que se  Em 2050 haverá 200 idosos por cada 100 jovens até aos 14 anos: a população ativa não faz a vários anos.

https://sicnoticias.sapo.pt/conteudo–patrocinado/2017-04-05-Um-PPR-nao-e-um-luxo-e-uma-necessidade

Como as famílias portuguesas podem poupar dinheiro

Grant Sabatier, um jovem de norte-americano aos 24 anos de idade, milionário, após viver alguns períodos com dificuldades financeiras, ensina como reduzir gastos e poupar dinheiro, realçando as principais despesas em que não é necessário gastar mais de metade do rendimento.


As famílias portuguesas gastam 60% do seu rendimento em Habitação, transportes e produtos alimentares. Poupar o suficiente, ao longo da carreira profissional, para manter o mesmo estilo de vida na reforma pode ser um desafio, mas este jovem milionário diz que não é impossível.

Grant avisa, porém, que para ter uma reforma que combine com o estilo de vida, é necessário não gastar mais de metade do rendimento com estas três grandes despesas.

Grant Sabatier, diz que são estes os grandes culpados na hora de colocar dinheiro de parte para a reforma. A solução? Gastar menos nestas despesas. Para isso, Grant aconselha qualquer pessoa a “mudar-se para um apartamento mais pequeno, caminhar ou apanhar transportes públicos para o trabalho e cozinhar mais vezes em casa”.

De acordo com os resultados provisórios do IDEF 2015/2016, divulgado pelo INE no final de 2016, as famílias portuguesas gastam 31,8% em habitação, 14,7% com transportes e 14,4% em produtos alimentares. Esta despesa representa uma parcela da despesa média das famílias de 60,9%.

https://www.dinheirovivo.pt/poupanca/galeria/jovem-poupou-para-ser-milionario-aos-30/

Mariah Carey faz seguro para voz e pernas

A cantora norte-americana fez um seguro milionário para proteger as cordas vocais, durante a sua digressão “Sweet Sweet Fantasy”, pela Europa.

A voz de Mariah Carey fica, assim, protegida por 35 milhões de dólares mas não é o único atributo segurado. A par das cordas vocais, também as pernas da cantora estão avaliadas em 35 milhões de dólares, perfazendo um total de 70 milhões de dólares.

Esta foi considerada uma medida preventiva pelos seus advogados, uma vez que, teve um problema nas cordas vocais recentemente e já não realizava digressões há algum tempo.

https://www.eonline.com/br/news/756408/mariah-carey-faz-seguro-para-as-suas-pernas-e-cordas-vocais

Museu Nacional do Rio de Janeiro não tinha seguro nem brigada de incêndios

O Museu Nacional do Rio de Janeiro que ardeu em Setembro deste ano não tinha seguro sobre o património nem uma brigada contra incêndios pronta a combater possíveis incidentes.

Cristiane Serejo, vice-diretora do museu, afirma que os responsáveis do museu descartaram as seguradoras e pessoas especializadas para lidarem com incêndios, por falta de financiamento.

O Governo anunciou que ia libertar fundos de emergência para a imediata reconstrução de um novo edifício e uma campanha para angariar fundos privados.

Considerado o maior museu de História Natural da América Latina, o museu assinalara em junho 200 anos e continha mais de 200 milhões de peças de valor incalculável, e tinha ainda uma biblioteca com mais de 530 mil títulos. Uma das únicas peças preservadas foi o meteorito com mais de 5 toneladas que continua na entrada do edifício.

Três meses posteriores ao incêndio  o museu recebeu um financiamento de 21,7 milhões de reais do Banco Nacional de Desenvolvimento, para assinalar o seu bicentenário.

https://observador.pt/2018/09/05/museu-nacional-do-rio-de-janeiro-nao-tinha-seguro-nem-brigada-contra-incendios/

Lançado o Caderno de Educação Financeira para o 3.ºciclo

O Caderno de Educação Financeira 3, dirigido a alunos do 3.º ciclo do ensino básico, foi apresentado numa cerimónia pública que teve lugar no Agrupamento de Escolas Francisco de Arruda, em Lisboa.

A publicação do Caderno de Educação Financeira 3 constitui uma etapa fundamental da estratégia de implementação da educação financeira nas escolas. Estes cadernos têm como objetivo apoiar alunos e professores na abordagem dos temas definidos no Referencial de Educação Financeira para cada ciclo de ensino.

Em 2015 e 2016, foram lançados os volumes 1 e 2 do Caderno de Educação Financeira, direcionados ao 1.º e 2.º ciclo, respetivamente. Com o lançamento do terceiro caderno fica assim completa a oferta de materiais pedagógicos para o ensino básico.

No terceiro caderno, o Tomás e a Clara, agora já mais crescidos e com maior nível de conhecimentos financeiros, planeiam uma aventura com os seus amigos. Enquanto finalistas do ensino básico começam por fazer o orçamento para um acampamento de verão. Com a ajuda dos professores, os seis amigos debatem temas como a “Poupança”, o “Crédito”, os “Seguros” e o “Sistema financeiro”.

A publicação dos Cadernos de Educação Financeira resulta de uma parceria estabelecida, no âmbito do Plano Nacional de Formação Financeira, entre os supervisores financeiros (Banco de Portugal, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), o Ministério da Educação (através da Direção-Geral da Educação) e quatro associações do setor financeiro (Associação Portuguesa de Bancos; Associação Portuguesa de Seguradores; Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios e Associação de Instituições de Crédito Especializado).

https://www.todoscontam.pt/pt-pt/noticias/caderno-de-educacao-financeira-para-o-3ociclo

Comissão Europeia propõe criação de planos de poupança-reforma pan-europeus

A Comissão Europeia propôs, em Bruxelas, a criação de uma nova categoria de produtos de pensão pan-europeus, que permita aos consumidores europeus dispor “em breve” de mais opções de poupança-reforma.

De acordo com o executivo comunitário, a proposta “dotará os prestadores de serviços de pensões de instrumentos capazes de fornecer Produtos Individuais de Reforma Pan-Europeus (PIRPE) simples e inovadores”.

“Este novo tipo de produto voluntário de pensão individual é concebido para proporcionar aos aforradores um leque maior de escolhas em termos de poupança para a velhice e para lhes oferecer produtos mais competitivos”, afirma a Comissão.

A comissão aponta que “os novos produtos terão as mesmas características de base em todo o território da UE (União Europeia) e poderão ser fornecidos por uma vasta gama de prestadores de pensões, incluindo companhias de seguros, bancos, fundos de pensões profissionais, empresas de investimento e gestores de ativos”.  A ideia é que os mesmos sirvam de “complemento aos atuais planos de pensões profissionais e individuais do Estado a nível nacional, sem todavia substituir nem harmonizar os regimes nacionais de pensões individuais”.

O vice-presidente da Comissão Valdis Dombrovskis, responsável pela Estabilidade Financeira, Serviços Financeiros e União dos Mercados de Capitais, afirmou que o produto individual de reforma pan-europeu “estimulará a concorrência, permitindo que mais prestadores de serviços do setor possam disponibilizar este produto fora dos seus mercados nacionais, e funcionará como um rótulo de qualidade”.

A proposta dos PIRPE permitirá aos consumidores complementarem as poupanças-reforma a título voluntário, beneficiando em simultâneo de sólida proteção enquanto consumidores. De acordo com os dados da Comissão Europeia, “atualmente, apenas 27% dos europeus entre os 25 e os 59 anos de idade estão inscritos num plano de reforma”.

A proposta foi debatida pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, para que o regulamento entrasse em vigor.

In Dinheiro Vivo