Num mundo interconectado e em rápida mudança, é essencial que as seguradoras encontrem novos caminhos e reformulem o negócio, a fim de identificar novos pontos de crescimento.
O setor dos seguros é muitas vezes visto como tradicional, mas na verdade é um dos mais inovadores. Dada a natureza da sua atividade, que é a proteção de riscos, tem de antecipar tendências e procurar soluções antes mesmo de elas serem requeridas pelos clientes.
Mais recentemente surgiram as fintechs, associadas a esta componente de inovação. Estas empresas utilizam a tecnologia computacional ligada às áreas da economia, gestão e programação informática para criar ou melhorar produtos, inovando na componente tecnológica, na facilidade de utilização e no facto de correrem na nuvem, o que permite uma redução dos custos para a empresa.
Através de gigantescas bases de dados, e com o recurso a algoritmos estatísticos e econométricos, é possível retirar conclusões sobre padrões de comportamento quer de indivíduos quer de empresas, tendo por base uma evidência científica.
Ao nível segurador, este tipo de ferramenta irá permitir uma melhoria na perceção de risco das entidades e um reforço das suas capacidades preditivas. Este tipo de tecnologia permite o desenho de produtos melhor adaptados às necessidades de segmentos específicos, potenciando um preço adaptado ao perfil de cada consumidor.
Hoje em dia, os clientes das seguradoras enfrentam riscos complexos como os riscos de crédito, político, de reputação ou de conformidade com regulamentações em diferentes países, sendo obrigação das seguradoras encontrar novos caminhos para trilhar e reformular o negócio, a fim de identificar novos pontos de crescimento.