O Museu Nacional do Rio de Janeiro que ardeu em Setembro deste ano não tinha seguro sobre o património nem uma brigada contra incêndios pronta a combater possíveis incidentes.
Cristiane Serejo, vice-diretora do museu, afirma que os responsáveis do museu descartaram as seguradoras e pessoas especializadas para lidarem com incêndios, por falta de financiamento.
O Governo anunciou que ia libertar fundos de emergência para a imediata reconstrução de um novo edifício e uma campanha para angariar fundos privados.
Considerado o maior museu de História Natural da América Latina, o museu assinalara em junho 200 anos e continha mais de 200 milhões de peças de valor incalculável, e tinha ainda uma biblioteca com mais de 530 mil títulos. Uma das únicas peças preservadas foi o meteorito com mais de 5 toneladas que continua na entrada do edifício.
Três meses posteriores ao incêndio o museu recebeu um financiamento de 21,7 milhões de reais do Banco Nacional de Desenvolvimento, para assinalar o seu bicentenário.