Um PPR não é um luxo, é uma necessidade

O tema da poupança dos portugueses é recorrente e por mais voltas que se dê aos sucessivos Orçamentos do Estado, a verdade é que há décadas que sabemos que quando chegarmos à idade de reforma, sejam aos 65 ou 67 ou até 80 anos, o valor da reforma vai ser bastante inferior ao do último ordenado.

E isto é válido para a Função Pública e para o Setor Privado. Hoje, há três milhões de pensionistas em Portugal e o valor de boa parte delas é claramente insuficiente para manter uma qualidade de vida aceitável: quase um milhão de pessoas recebe entre 250 e 500 euros por mês. Público ou privado, a conclusão é a mesma: a reforma é um problema por resolver por cada um de nós se quisermos chegar ao fim da vida ativa e, pelo menos, manter uma qualidade de vida semelhante.

Os números são da OCDE e do Instituto Nacional de Estatística:

–hegará para pagar reformas dignas.
– 30% dos inquiridos para um estudo da OCDE sobre Poupança diz que a qualidade de vida diminuiu na reforma.
– Apenas 36% dos portugueses preparam a sua reforma.

Deve saber distinguir entre estes dois tipos de Plano Poupança Reforma (PPR):

Seguros PPR: são uma espécie de apólice de seguro, garantem o capital investido e um rendimento mínimo. Normalmente são uma carteira de investimento mais defensiva, não oferece uma rendibilidade assinalável a longo prazo mas oferecem uma valorização mais estável, ainda que baixa.

Fundos PPR: não há garantia do capital investido e como se procura maior retorno, também se arrisca mais no tipo de investimentos. O foco está no longo prazo e na rendibilidade média alcançada ao longo de anos. Ou seja, os ganhos devem ser vistos nessa óptica de um investimento que se  Em 2050 haverá 200 idosos por cada 100 jovens até aos 14 anos: a população ativa não faz a vários anos.

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