Ordem dos Psicólogos passa a integrar Plano Nacional de Formação Financeira

A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), assinou há pouco tempo, um protocolo de colaboração com o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (Banco de Portugal, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), passando a integrar o Plano Nacional de Formação Financeira.

Os representantes das organizações presentes na assinatura do protocolo destacaram a importância dos psicólogos abordarem temas financeiros junto das populações com as quais trabalham e de apoiar o reforço das suas competências nesta área, visando a contribuição do conhecimento da Psicologia para a implementação de iniciativas de formação financeira.

Algumas das ações idealizadas pelo protocolo, são de contribuir com informação da área da psicologia para a preparação de publicações sobre atitudes e comportamentos adequados na tomada de decisões financeiras, identificar boas práticas relativamente à forma e conteúdo da formação financeira dirigida a multiplicadores, definir moldes das ações de formação financeira dirigidas à comunidade de psicólogos que intervêm em contexto comunitário e nos agrupamentos de escolas e em escolas não agrupada e avaliar as propostas para a realização de ações de formação financeira de formadores e de outras iniciativas de sensibilização apresentadas pela OPP.

Esta é mais uma área em que as ciências psicológicas poderão ser uma mais-valia, a OPP tem vindo a trabalhar no sentido de promover o papel dos psicólogos.

In Ordem dos Psicólogos Portugueses

Beja com formação financeira

O conselho Nacional de Supervisores e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) assinaram um acordo que promove a formação financeira.

Estas organizações querem educar a população sobre conhecimento financeiro, para poderem fazer uma melhor gestão do orçamento familiar e da aquisição de produtos financeiros.

O curso vai ter formadores do Banco de Portugal, reguladores de mercados e autoridades de supervisão de seguros.

De momento, prevêem-se 5 ações de formação de formadores, sendo Beja uma das localizações onde se realizará o curso.

O objetivo deste curso é que, em 2019, 1200 desempregados façam esta formação que pretende ensinar os portugueses a não cometerem os mesmos erros passados, como o sobreendividamento ou a aquisição de produtos financeiros de alto risco.

In Rádio Pax

ASF convida alunos a celebrar a Global Money Week 2018

O Plano Nacional de Formação Financeira celebra entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro a Semana de Formação Financeira 2018, sob o lema “Na Formação Financeira Todos Contam”. Assim, segunda-feira, dia 29 de outubro, os alunos da Escola Secundária de Pombal iniciaram a celebração da edição de 2018 da Global Money Week.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensão (ASF) convidou um grupo de 60 alunos do INETESE (Instituto para o Ensino e Formação) para visitarem as suas instalações e participarem em atividades.

A Escola Secundária de Pombal deu o pontapé de partida para as atividades, no dia 29, onde decorreu a “feira financeira” dedicada aos alunos e com o objetivo de sensibilizá-los para a importância da formação financeira. Durante o dia, houve oficinas temáticas onde os alunos do ensino secundário poderão adquirir conhecimentos financeiros através de jogos e atividades lúdicas. 

PISA: Portugal vai entrar nos estudos da OCDE sobre literacia financeira

Portugal vai participar no PISA (Programme for International Student Assessment) sobre a avaliação da literacia financeira da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), em 2021, segundo anunciou o secretário de Estado da Educação, João Costa, na Conferência sobre Supervisão Comportamental Bancária: novos desafios dez anos depois da crise financeira.

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Numa intervenção sobre a importância da formação financeira dos jovens, João Costa afirmou que “capacitar para a literacia financeira é capacitar para os direitos humanos”, e apresentou um novo Caderno de Educação Financeira, dirigido a alunos do 3.º ciclo do ensino básico.

Na mesma conferência, esteve também presente Annamaria Lusardi, presidente do International Network on Financial Education’s Research Commmittee, da OCDE. Lusardi defendeu que “na economia dos dias de hoje, a literacia financeira é como saber ler ou escrever”.

Lusardi explicou que, nos Estados Unidos, apenas um terço da população com mais de 35 anos era capaz de responder corretamente a três questões sobre literacia financeira, “apesar de muitas das decisões financeira serem tomadas antes dessa idade”, sublinhou.

“Isto prova porque é que precisamos de educação financeira nas escolas”, acrescentou Lusardi, sublinhando os contributos de Portugal para o avanço da literacia financeira.

As escolas General Serpa Pinto de Cinfães são disso exemplo já que a educação financeira é uma prioridade do agrupamento. Além de já terem adotado os Cadernos de Educação Financeira para os 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, o agrupamento tem dinamizado atividades no sentido de ensinar aos alunos questões como o valor do dinheiro como resultado do trabalho ou gestão do orçamento.

O agrupamento foi distinguido pela direção-geral da Educação na sexta edição do concurso “Todos Contam”, que premeia os melhores projetos de educação financeira a implementar nas escolas.

In Jornal de Negócios

Comissão Europeia propõe criação de planos de poupança-reforma pan-europeus

A Comissão Europeia propôs a criação de uma nova categoria de produtos de pensão pan-europeus, que permita aos consumidores europeus dispor “em breve” de mais opções de poupança-reforma.

Vice-presidente da Comissão Europeu responsável pelo euro, Valdis Dombrovskis

De acordo com o executivo comunitário, a proposta apresentada “dotará os prestadores de serviços de pensões de instrumentos capazes de fornecer Produtos Individuais de Reforma Pan-Europeus (PIRPE) simples e inovadores”.

“Este novo tipo de produto voluntário de pensão individual é concebido para proporcionar aos aforradores um leque maior de escolhas em termos de poupança para a velhice e para lhes oferecer produtos mais competitivos”, indica a Comissão.

Apontando que “os novos produtos terão as mesmas características de base em todo o território da UE [União Europeia] e poderão ser fornecidos por uma vasta gama de prestadores de pensões, incluindo companhias de seguros, bancos, fundos de pensões profissionais, empresas de investimento e gestores de ativos”, a Comissão sustenta que a ideia é que os mesmos sirvam de “complemento aos atuais planos de pensões profissionais e individuais do Estado a nível nacional, sem todavia substituir nem harmonizar os regimes nacionais de pensões individuais”.

De acordo com os dados da Comissão Europeia, “atualmente, apenas 27% dos europeus entre os 25 e os 59 anos de idade estão inscritos num plano de reforma”, considerando Bruxelas que “os PIRPE contribuiriam para libertar este vasto potencial e estimular o investimento na nossa economia”.

In Dinheiro Vivo

Supervisores e sindicato de jogadores dão a tática contra os foras-de-jogo financeiros

O Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF) e o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF) apresentaram o plano para a educação financeira dos futebolistas.Supervisores e sindicato de jogadores dão a táctica contra os foras-de-jogo financeiros

Na Premier League inglesa dois em cada cinco ex-jogadores passam por dificuldades financeiras graves num prazo de cinco anos. Apesar de ainda não existirem estudos detalhados, em Portugal o cenário não é muito diferente.

Para impedir que os futebolistas passem, durante ou após o fim da carreira, por situações financeiras delicadas o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol contactou o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros para, em parceria, traçarem uma estratégia que levasse a literacia financeira aos relvados.

A tática deste projeto foi apresentada esta quarta-feira, 19 de julho e passa por três eixos. Numa primeira fase, diagnosticar a literacia financeira e as necessidades dos profissionais de futebol. De seguida, sensibilizar os futebolistas para a importância de uma gestão financeira adequada. E promover a formação financeira, sendo concedida para esse efeito formação de formadores que possam atuar dentro das quatro linhas junto dos futebolistas.

O presidente da direção do SJPF, Joaquim Evangelista, considera esta iniciativa fundamental. “Somos confrontados com cada vez mais casos de jogadores em bancarrota”.  O presidente observa que entre as principais causas estão relações com amigos ou familiares, processos de divórcio, gestão incorreta dos recursos financeiros e maus conselhos de investimento.

Evangelista alerta ainda para a importância de os futebolistas prepararem o seu futuro devido às características específicas da profissão que concentra “a riqueza num curto prazo de tempo e que tem imprevisibilidade de rendimento”, o que pode tornar difícil de gerir a situação financeira em tempos de crise. O objetivo é aumentar o conhecimento dos futebolistas para diminuir o número de casos de situações financeiras graves após o fecho da carreira.

In Jornal de Negócios

Um em cada 10 portugueses guarda o dinheiro em casa

O segundo Inquérito à Literacia Financeira da população portuguesa destaca a reduzida pró-actividade na escolha dos produtos para a aplicação do aforro.

Um em cada 10 portugueses guarda o dinheiro em casa

Os portugueses têm vindo a poupar mais, revela o segundo Inquérito à Literacia Financeira da população portuguesa. Ainda assim, é destacada a reduzida pró-atividade na escolha dos produtos para a aplicação do aforro. Um em cada dez portugueses que poupam guarda o dinheiro em casa, numa altura em que a remuneração oferecida pelas instituições financeiras é cada vez menor.

O inquérito, realizado pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, o Banco de Portugal e a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), destaca a “pouca pró-atividade na aplicação da poupança, uma vez que 60,8% dos que poupam afirmam deixar o dinheiro na conta de depósito à ordem e 14,5% referem guardar o dinheiro em casa”.  Além disso, 34,3% afirmam colocar o dinheiro numa conta de poupança e 3,9% aplicam em produtos de investimento, adianta o inquérito feito a 1 100 pessoas entre maio e junho de 2015.

Estas opções de poupança surgem num contexto em que a remuneração praticada pelas instituições financeiras está em mínimos históricos. A taxa de juro oferecida nos novos depósitos a prazo atingiu, em agosto, os 0,38%, o valor mais baixo de sempre, segundo dados do Banco Central Europeu (BCE).

Ainda assim, os consumidores portugueses poupam mais do que em 2010. 59% dos portugueses assumem comportamentos de poupança. Uma percentagem que supera os 52% registados no inquérito anterior. Mas apenas 30,3% dizem poupar com regularidade. Entre aqueles que não poupam, 87,8% referem que o rendimento não o permite, enquanto 9,1% afirmam não ser prioritário.

Quase 45% dos inquiridos que poupam dizem ter como principal objetivo fazer face a despesas imprevistas, enquanto 23,9% procuram cobrir despesas futuras não regulares e 20,8% poupam para a aquisição ou substituição de bens duradouros.

In Jornal de Negócios

De pobre a rico. Jovem poupou para ser milionário aos 30

As famílias portuguesas gastam 60% do seu rendimento em três grandes despesas: habitação, transporte e produtos alimentares. Grant Sabatier poupou para ser milionário e agora dá os seus conselhos.

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Tinha 24 anos e apenas um canudo do curso superior nas mãos. O norte-americano Grant Sabatier estava desempregado, falido e frustrado por ter regressado para casa dos pais. Quis comprar um burrito para comer mas tinha apenas o equivalente a cerca de dois euros na conta bancária. Sentiu-se desesperado e definiu um objetivo: a partir desse dia iria poupar todo o dinheiro que pudesse para aos 30 anos já estar reformado. Grant Sabatier sentia que tinha batido no fundo. Ele diz mesmo que foi a pior fase da sua vida. Mas foi esta condição que o empurrou para o sucesso, que o incentivou a procurar soluções de poupança para uma reforma choruda.

Tudo começou em 2010. Grant, que tinha um blog desde os 14 anos, decidiu-se por um futuro no marketing digital – aprendeu nos meses seguintes todos os truques de Google AdWords e WordPress. O próximo passo seria lançar-se como freelancer e poupar 50% dos ganhos. Em cinco anos teria um milhão de dólares na conta poupança. E teria 30 anos. Foi precisamente o que aconteceu a 1 de novembro de 2015, quando Grant se juntou ao clube dos milionários.

Poupar o suficiente, ao longo da carreira profissional, para manter o mesmo estilo de vida na reforma pode ser um desafio. Mas este jovem milionário diz que não é impossível. Aliás, a poupança contribui, largamente, para um fundo de maneio confortável. Grant avisa, porém, que para ter uma reforma que se coadune com o estilo de vida, é necessário não gastar mais de metade do rendimento com três grandes despesas.

No blogue Millennial Money, o milionário refere que a maior parte da população norte-americana gasta 70% do seu rendimento em habitação, transportes e produtos alimentares. Em Portugal a tendência é a mesma. De acordo com os resultados provisórios do IDEF 2015/2016, divulgado pelo INE no final de 2016, as famílias portuguesas gastam 31,8% em habitação, 14,7% com transportes e 14,4% em produtos alimentares. Esta despesa representa uma parcela da despesa média das famílias de 60,9%.

Grant aconselha qualquer pessoa a “mudar-se para um apartamento mais pequeno, caminhar ou apanhar transportes públicos para o trabalho e cozinhar mais vezes em casa”. Estes hábitos representariam um aumento de 25% na taxa de poupança de um adulto todos os meses.

In Dinheiro Vivo

Quase 70% não têm poupanças para a reforma

7% dos inquiridos são idosos que afirmam não conseguir comprar os medicamentos prescritos.

O estudo do Observatório da Natalidade e do Envelhecimento em Portugal envolveu 1.335 pessoas com 35 ou mais anos e residentes em Lisboa, Porto, Aveiro, Santarém, Castelo Branco, Bragança, Beja, Setúbal e Portimão. E concluiu que 68% dos inquiridos não têm qualquer tipo de poupança para a reforma.

Já na pergunta “[se] possui atualmente algum tipo de poupança”, 54% dos inquiridos com mais de 65 anos afirmam que não, mas a percentagem baixa para 48% nas pessoas com menos de 65 anos.

Telmo Veiga, professor no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) aponta outro dado relevante que é o facto de 7% dos entrevistados reformados não conseguirem comprar os medicamentos prescritos, e sublinha que o número deve ser superior e que as pessoas simplesmente sentem “desconforto” em dar o número correto.

Há ainda 9% que diz não tomar todos os medicamentos prescritos.

In Diário de Notícias

Governo aprova registo obrigatório e seguros para drones

O Conselho de Ministros aprovou no ano passado o decreto-lei que obriga um sistema de registo obrigatório para os “drones”, impondo um seguro de responsabilidade civil e criando um regime de penalidade de forma a protegerem a segurança dos cidadãos e protegerem o setor

Governo aprova registo obrigatório e seguros para drones

O diploma aprovado em Julho de 2017 tem como objetivo o “reforço da segurança, mas também reforço da operacionalidade deste setor que é muito importante”, sublinha Pedro Marques, responsável pela tutela do Planeamento e das Infraestruturas.

O decreto-lei sublinha a regulação obrigatória dos drones, sendo ainda obrigatório um seguro de responsabilidade civil e um regime que controle as falhas no incumprimento das regras de segurança e das regras de registo.

O drones não podem ser controlados por pessoas menores de 16 anos a não ser que sejam acompanhadas por um adulto.

De acordo com Pedro Marques, “o objetivo é reforçar a segurança dos cidadãos em geral, reforçar também o direito à privacidade dos cidadãos e ter maior capacidade de prevenção relativamente a possíveis incidentes de natureza de segurança”.

O Ministro sublinha ainda a realização de testes de segurança para ver a possibilidade de instalarem radares de detenção remota, principalmente nas zonas dos aeroportos.

In Notícias ao Minuto