Comissão Europeia propõe criação de planos de poupança-reforma pan-europeus

A Comissão Europeia propôs, em Bruxelas, a criação de uma nova categoria de produtos de pensão pan-europeus, que permita aos consumidores europeus dispor “em breve” de mais opções de poupança-reforma.

De acordo com o executivo comunitário, a proposta “dotará os prestadores de serviços de pensões de instrumentos capazes de fornecer Produtos Individuais de Reforma Pan-Europeus (PIRPE) simples e inovadores”.

“Este novo tipo de produto voluntário de pensão individual é concebido para proporcionar aos aforradores um leque maior de escolhas em termos de poupança para a velhice e para lhes oferecer produtos mais competitivos”, afirma a Comissão.

A comissão aponta que “os novos produtos terão as mesmas características de base em todo o território da UE (União Europeia) e poderão ser fornecidos por uma vasta gama de prestadores de pensões, incluindo companhias de seguros, bancos, fundos de pensões profissionais, empresas de investimento e gestores de ativos”.  A ideia é que os mesmos sirvam de “complemento aos atuais planos de pensões profissionais e individuais do Estado a nível nacional, sem todavia substituir nem harmonizar os regimes nacionais de pensões individuais”.

O vice-presidente da Comissão Valdis Dombrovskis, responsável pela Estabilidade Financeira, Serviços Financeiros e União dos Mercados de Capitais, afirmou que o produto individual de reforma pan-europeu “estimulará a concorrência, permitindo que mais prestadores de serviços do setor possam disponibilizar este produto fora dos seus mercados nacionais, e funcionará como um rótulo de qualidade”.

A proposta dos PIRPE permitirá aos consumidores complementarem as poupanças-reforma a título voluntário, beneficiando em simultâneo de sólida proteção enquanto consumidores. De acordo com os dados da Comissão Europeia, “atualmente, apenas 27% dos europeus entre os 25 e os 59 anos de idade estão inscritos num plano de reforma”.

A proposta foi debatida pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, para que o regulamento entrasse em vigor.

In Dinheiro Vivo

ASF convida alunos a celebrar a Global Money Week 2018

O Plano Nacional de Formação Financeira celebra entre os dias 29 de outubro e 2 de novembro a Semana de Formação Financeira 2018, sob o lema “Na Formação Financeira Todos Contam”. Assim, segunda-feira, dia 29 de outubro, os alunos da Escola Secundária de Pombal iniciaram a celebração da edição de 2018 da Global Money Week.

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensão (ASF) convidou um grupo de 60 alunos do INETESE (Instituto para o Ensino e Formação) para visitarem as suas instalações e participarem em atividades.

A Escola Secundária de Pombal deu o pontapé de partida para as atividades, no dia 29, onde decorreu a “feira financeira” dedicada aos alunos e com o objetivo de sensibilizá-los para a importância da formação financeira. Durante o dia, houve oficinas temáticas onde os alunos do ensino secundário poderão adquirir conhecimentos financeiros através de jogos e atividades lúdicas. 

PISA: Portugal vai entrar nos estudos da OCDE sobre literacia financeira

Portugal vai participar no PISA (Programme for International Student Assessment) sobre a avaliação da literacia financeira da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), em 2021, segundo anunciou o secretário de Estado da Educação, João Costa, na Conferência sobre Supervisão Comportamental Bancária: novos desafios dez anos depois da crise financeira.

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Numa intervenção sobre a importância da formação financeira dos jovens, João Costa afirmou que “capacitar para a literacia financeira é capacitar para os direitos humanos”, e apresentou um novo Caderno de Educação Financeira, dirigido a alunos do 3.º ciclo do ensino básico.

Na mesma conferência, esteve também presente Annamaria Lusardi, presidente do International Network on Financial Education’s Research Commmittee, da OCDE. Lusardi defendeu que “na economia dos dias de hoje, a literacia financeira é como saber ler ou escrever”.

Lusardi explicou que, nos Estados Unidos, apenas um terço da população com mais de 35 anos era capaz de responder corretamente a três questões sobre literacia financeira, “apesar de muitas das decisões financeira serem tomadas antes dessa idade”, sublinhou.

“Isto prova porque é que precisamos de educação financeira nas escolas”, acrescentou Lusardi, sublinhando os contributos de Portugal para o avanço da literacia financeira.

As escolas General Serpa Pinto de Cinfães são disso exemplo já que a educação financeira é uma prioridade do agrupamento. Além de já terem adotado os Cadernos de Educação Financeira para os 1.º e 2.º ciclos do ensino básico, o agrupamento tem dinamizado atividades no sentido de ensinar aos alunos questões como o valor do dinheiro como resultado do trabalho ou gestão do orçamento.

O agrupamento foi distinguido pela direção-geral da Educação na sexta edição do concurso “Todos Contam”, que premeia os melhores projetos de educação financeira a implementar nas escolas.

In Jornal de Negócios

Comissão Europeia propõe criação de planos de poupança-reforma pan-europeus

A Comissão Europeia propôs a criação de uma nova categoria de produtos de pensão pan-europeus, que permita aos consumidores europeus dispor “em breve” de mais opções de poupança-reforma.

Vice-presidente da Comissão Europeu responsável pelo euro, Valdis Dombrovskis

De acordo com o executivo comunitário, a proposta apresentada “dotará os prestadores de serviços de pensões de instrumentos capazes de fornecer Produtos Individuais de Reforma Pan-Europeus (PIRPE) simples e inovadores”.

“Este novo tipo de produto voluntário de pensão individual é concebido para proporcionar aos aforradores um leque maior de escolhas em termos de poupança para a velhice e para lhes oferecer produtos mais competitivos”, indica a Comissão.

Apontando que “os novos produtos terão as mesmas características de base em todo o território da UE [União Europeia] e poderão ser fornecidos por uma vasta gama de prestadores de pensões, incluindo companhias de seguros, bancos, fundos de pensões profissionais, empresas de investimento e gestores de ativos”, a Comissão sustenta que a ideia é que os mesmos sirvam de “complemento aos atuais planos de pensões profissionais e individuais do Estado a nível nacional, sem todavia substituir nem harmonizar os regimes nacionais de pensões individuais”.

De acordo com os dados da Comissão Europeia, “atualmente, apenas 27% dos europeus entre os 25 e os 59 anos de idade estão inscritos num plano de reforma”, considerando Bruxelas que “os PIRPE contribuiriam para libertar este vasto potencial e estimular o investimento na nossa economia”.

In Dinheiro Vivo

Organizações investem menos em cibersegurança

38% das organizações da Europe, Middle East and Africa (EMEA) tiveram perdas financeiras relacionadas com segurança informática nos últimos dois anos. Ainda assim, apenas 15% das possíveis perdas de informação de ativos são cobertas por seguros, afirma um relatório elaborado pela Aon/Ponemon Institute.

tek segurança privacidade

Segundo o EMEA Cyber Risk Tranfer Comparison 2017, a maioria das organizações gasta muito mais em seguros de incêndio, por exemplo, do que em seguros relacionados com cibersegurança, mesmo quando 65% das organizações acreditam que o risco de ataques cibernéticos vai aumentar nos próximos anos. No caso dos orçamentos, para proteger Património e Equipamentos, o investimento chega a ser quatro vezes superior.

Nos últimos dois anos, as perdas financeiras relacionadas com cibersegurança chegam aos 3,3 milhões de dólares por organização e foram sentidas por 38% das organizações da EMEA. Contudo, apenas 15% das potenciais perdas de informação estão cobertas por seguro. No caso dos ativos físicos, a cobertura é de 60%.

Apesar destes dados, as companhias de seguros estão a verificar uma subida na procura de cobertura para riscos de cibersegurança com a implementação do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD) a aproximar-se – o regulamento entra em vigor a 25 de maio de 2018.

in Sapo Tek

Há 20 anos que há seguros para aviões sem piloto

A tecnologia já existe mas a resistência dos reguladores e até do público não tem permitido o avanço. No entanto, a Lloyds of London, especialista britânica em seguros, garante que até já tem as apólices de seguro prontas para aviões totalmente autónomos há duas décadas.

Avião, Aviões, Jato, Base Aérea, Aeroporto

Ingala Beale, presidente executiva da seguradora, realçou que quem legisla sobre este tema continua reticente em deixar que o próprio avião dirija e tome conta do voo, desde a descolagem até à aterragem. Apesar de num voo doméstico de duas horas e meia, 95% da viagem já possa ser feita em modo piloto automático, continua a ser obrigatória no cockpit a presença de dois pilotos, em todos os voos comerciais.

A regulação parece ser a última barreira a superar para um voo totalmente robotizado, em que os aviões se pilotam sozinhos.

in Economia Online

Trump volta a dar golpe no Obamacare

O Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, decidiu acabar com o financiamento do Governo Federal às seguradoras, que garantia seguro de saúde aos mais desfavorecidos.

Esta medida faz elevar os prémios dos seguros, tornando-os inacessíveis a cerca de 20 milhões de americanos de menores posses. Vários democratas consideraram esta medida como um “ato vingativo”, que prejudica as famílias trabalhadoras. Nancy Pelosi e Chuck Schumer, líderes dos Democratas na Câmara de Representantes e no Senado, acusam Trump de “em vez de trabalhar para diminuir o custo da saúde para os americanos”, conseguir “aumentar os prémios de seguros para os americanos”.

Durante a sua campanha eleitoral, o líder dos EUA utilizou o fim do Obamacare como uma das principais bandeiras.

in Jornal Económico