Ordem dos Psicólogos passa a integrar Plano Nacional de Formação Financeira

A Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP), assinou há pouco tempo, um protocolo de colaboração com o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (Banco de Portugal, Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e Comissão do Mercado de Valores Mobiliários), passando a integrar o Plano Nacional de Formação Financeira.

Os representantes das organizações presentes na assinatura do protocolo destacaram a importância dos psicólogos abordarem temas financeiros junto das populações com as quais trabalham e de apoiar o reforço das suas competências nesta área, visando a contribuição do conhecimento da Psicologia para a implementação de iniciativas de formação financeira.

Algumas das ações idealizadas pelo protocolo, são de contribuir com informação da área da psicologia para a preparação de publicações sobre atitudes e comportamentos adequados na tomada de decisões financeiras, identificar boas práticas relativamente à forma e conteúdo da formação financeira dirigida a multiplicadores, definir moldes das ações de formação financeira dirigidas à comunidade de psicólogos que intervêm em contexto comunitário e nos agrupamentos de escolas e em escolas não agrupada e avaliar as propostas para a realização de ações de formação financeira de formadores e de outras iniciativas de sensibilização apresentadas pela OPP.

Esta é mais uma área em que as ciências psicológicas poderão ser uma mais-valia, a OPP tem vindo a trabalhar no sentido de promover o papel dos psicólogos.

In Ordem dos Psicólogos Portugueses

Beja com formação financeira

O conselho Nacional de Supervisores e o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) assinaram um acordo que promove a formação financeira.

Estas organizações querem educar a população sobre conhecimento financeiro, para poderem fazer uma melhor gestão do orçamento familiar e da aquisição de produtos financeiros.

O curso vai ter formadores do Banco de Portugal, reguladores de mercados e autoridades de supervisão de seguros.

De momento, prevêem-se 5 ações de formação de formadores, sendo Beja uma das localizações onde se realizará o curso.

O objetivo deste curso é que, em 2019, 1200 desempregados façam esta formação que pretende ensinar os portugueses a não cometerem os mesmos erros passados, como o sobreendividamento ou a aquisição de produtos financeiros de alto risco.

In Rádio Pax

De pobre a rico. Jovem poupou para ser milionário aos 30

As famílias portuguesas gastam 60% do seu rendimento em três grandes despesas: habitação, transporte e produtos alimentares. Grant Sabatier poupou para ser milionário e agora dá os seus conselhos.

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Tinha 24 anos e apenas um canudo do curso superior nas mãos. O norte-americano Grant Sabatier estava desempregado, falido e frustrado por ter regressado para casa dos pais. Quis comprar um burrito para comer mas tinha apenas o equivalente a cerca de dois euros na conta bancária. Sentiu-se desesperado e definiu um objetivo: a partir desse dia iria poupar todo o dinheiro que pudesse para aos 30 anos já estar reformado. Grant Sabatier sentia que tinha batido no fundo. Ele diz mesmo que foi a pior fase da sua vida. Mas foi esta condição que o empurrou para o sucesso, que o incentivou a procurar soluções de poupança para uma reforma choruda.

Tudo começou em 2010. Grant, que tinha um blog desde os 14 anos, decidiu-se por um futuro no marketing digital – aprendeu nos meses seguintes todos os truques de Google AdWords e WordPress. O próximo passo seria lançar-se como freelancer e poupar 50% dos ganhos. Em cinco anos teria um milhão de dólares na conta poupança. E teria 30 anos. Foi precisamente o que aconteceu a 1 de novembro de 2015, quando Grant se juntou ao clube dos milionários.

Poupar o suficiente, ao longo da carreira profissional, para manter o mesmo estilo de vida na reforma pode ser um desafio. Mas este jovem milionário diz que não é impossível. Aliás, a poupança contribui, largamente, para um fundo de maneio confortável. Grant avisa, porém, que para ter uma reforma que se coadune com o estilo de vida, é necessário não gastar mais de metade do rendimento com três grandes despesas.

No blogue Millennial Money, o milionário refere que a maior parte da população norte-americana gasta 70% do seu rendimento em habitação, transportes e produtos alimentares. Em Portugal a tendência é a mesma. De acordo com os resultados provisórios do IDEF 2015/2016, divulgado pelo INE no final de 2016, as famílias portuguesas gastam 31,8% em habitação, 14,7% com transportes e 14,4% em produtos alimentares. Esta despesa representa uma parcela da despesa média das famílias de 60,9%.

Grant aconselha qualquer pessoa a “mudar-se para um apartamento mais pequeno, caminhar ou apanhar transportes públicos para o trabalho e cozinhar mais vezes em casa”. Estes hábitos representariam um aumento de 25% na taxa de poupança de um adulto todos os meses.

In Dinheiro Vivo

Quase 70% não têm poupanças para a reforma

7% dos inquiridos são idosos que afirmam não conseguir comprar os medicamentos prescritos.

O estudo do Observatório da Natalidade e do Envelhecimento em Portugal envolveu 1.335 pessoas com 35 ou mais anos e residentes em Lisboa, Porto, Aveiro, Santarém, Castelo Branco, Bragança, Beja, Setúbal e Portimão. E concluiu que 68% dos inquiridos não têm qualquer tipo de poupança para a reforma.

Já na pergunta “[se] possui atualmente algum tipo de poupança”, 54% dos inquiridos com mais de 65 anos afirmam que não, mas a percentagem baixa para 48% nas pessoas com menos de 65 anos.

Telmo Veiga, professor no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) aponta outro dado relevante que é o facto de 7% dos entrevistados reformados não conseguirem comprar os medicamentos prescritos, e sublinha que o número deve ser superior e que as pessoas simplesmente sentem “desconforto” em dar o número correto.

Há ainda 9% que diz não tomar todos os medicamentos prescritos.

In Diário de Notícias

Governo aprova registo obrigatório e seguros para drones

O Conselho de Ministros aprovou no ano passado o decreto-lei que obriga um sistema de registo obrigatório para os “drones”, impondo um seguro de responsabilidade civil e criando um regime de penalidade de forma a protegerem a segurança dos cidadãos e protegerem o setor

Governo aprova registo obrigatório e seguros para drones

O diploma aprovado em Julho de 2017 tem como objetivo o “reforço da segurança, mas também reforço da operacionalidade deste setor que é muito importante”, sublinha Pedro Marques, responsável pela tutela do Planeamento e das Infraestruturas.

O decreto-lei sublinha a regulação obrigatória dos drones, sendo ainda obrigatório um seguro de responsabilidade civil e um regime que controle as falhas no incumprimento das regras de segurança e das regras de registo.

O drones não podem ser controlados por pessoas menores de 16 anos a não ser que sejam acompanhadas por um adulto.

De acordo com Pedro Marques, “o objetivo é reforçar a segurança dos cidadãos em geral, reforçar também o direito à privacidade dos cidadãos e ter maior capacidade de prevenção relativamente a possíveis incidentes de natureza de segurança”.

O Ministro sublinha ainda a realização de testes de segurança para ver a possibilidade de instalarem radares de detenção remota, principalmente nas zonas dos aeroportos.

In Notícias ao Minuto

Apenas 4% dos portugueses poupam para a reforma

O 2.º inquérito à literacia financeira dos portugueses aponta que cerca de 59% dos participantes afirma conseguir poupar embora apenas 4% conclua que poupar para a reforma é uma prioridade.

O  inquérito promovido pelo Conselho Nacional de Supervisores Financeiros aponta que 73% dos participantes afirmam ter pelo menos um seguro. Estes dados foram divulgados por Rui Fidalgo, secretário geral da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e membro da comissão de coordenação do Plano Nacional de Formação Financeira.

A ASF, representada por Fidalgo, tem uma participação ativa nos trabalhos do Plano Nacional de Formação Financeira desde 2011, e sublinha que o objetivo da junção de três supervisores financeiros é de “ contribuir para elevar o nível de conhecimentos financeiros da população e promover a adoção de comportamentos financeiros adequados, (…) concorrendo para aumentar o bem-estar da população e para a estabilidade do sistema financeiro”.

O projeto de formação dos consumidores é, segundo o Presidente da Associação de Seguradores, José Galamba de Oliveira, um dos trabalhos prioritários a serem desenvolvidos de modo a “criar consumidores cada vez mais informados sobre as diferentes vertentes do seguro e da sua importância na sociedade”.

Por seu lado, José Veiga Sarmento, Presidente da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP) destaca a importância da poupança afirmando “a poupança nacional, ou melhor a ausência de poupança nacional, é um tema absolutamente prioritário”, alertando assim para a necessidade de termos consumidores instruídos.

In Jornal Económico